segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Marcelo Caso Medina Carreira "foi um momento muito infeliz da Justiça"

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Caso Medina Carreira foi um momento muito infeliz da Justiça
 
Marcelo Caso Medina Carreira "foi um momento muito infeliz da Justiça"
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou na noite de domingo, no seu espaço de comentário semanal na TVI, que a ligação do nome de Medina Carreira, antigo Ministro das Finanças, à investigação Monte branco “foi um momento muito infeliz da Justiça portuguesa”.
 
O comentador diz que nunca acreditou no envolvimento de Medina Carreira no caso de fraude fiscal e branqueamento de capitais, mas esperou “para ver o que se passava”. “Foi um momento muito infeliz da Justiça portuguesa”, considerou o conselheiro de Estado, acrescentando que o nome de uma pessoa foi “enxovalhado na praça pública”. O antigo líder do PSD lamentou que não tenha havido um pedido de desculpas. “Há um comunicado a pedir desculpa? Uma comunicação formal da Procuradoria-Geral ou do juiz Carlos Alexandre?”, sublinhou Marcelo.
 
Sobre a venda da Tap, que pode representar um encaixe de apenas 20 milhões ao Estado, o analista teme que seja “um mau negócio deste Governo e deste Estado”. O valor aparentemente baixo é justificado pelo facto de o empresário Germán Efromovich ter de assumir o passivo da empresa e a sua recapitalização.

Questionado sobre a comparação de Portugal com a Grécia, tema que marcou a semana, Marcelo culpa o ministro das Finanças Vítor Gaspar pela confusão de que o País poderia vir a beneficiar das condições semelhantes às dos gregos. “Gaspar, infelizmente, deixou cair a ideia de que era uma vitória para Portugal e que íamos beneficiar do mesmo”, disse o conselheiro de Estado, referindo-se às novas condições do empréstimo da Grécia. Marcelo acrescentou ainda que Passos tentou aligeirar as declarações do ministro das Finanças, mas “já estava criada a ilusão”.


 Outro dos possíveis negócios do Estado que o comentador analisou foi a privatização da RTP. Para Marcelo, “Quanto mais depressa for decidido melhor”. A alienação parcial de 49% “é uma solução embaratece a venda”. No entanto, o antigo líder dos sociais-democratas também lembrou que, a ser concretizado assim o negócio, o Estado mantém o controlo da empresa.

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