sexta-feira, 19 de julho de 2013

MOBILIZAÇÃO CIVIL NACIONAL - PROPOSTAS PARA A JUSTIÇA - https://www.facebook.com/events/439779812787431/


 
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Caros Participantes,

Foi introduzida a Rev. 05 no "PORTUGAL 2013 - Programa de implementação da mudança":

JUSTIÇA

Em Portugal, o sistema judicial é lento, forte com os fracos e fraco com os poderosos. Existe um sentimento generalizado de impunidade da corrupção e dos crimes praticados pela classe política, concluindo-se que o “crime organizado compensa”. Os sucessivos recursos permitem que muitos dos condenados não cumpram penas, usando e abusando deste mecanismo que não serve a sociedade.

A possibilidade de recursos sucessivos"autoriza" o sistema judicial a falhar, sendo comum verificar que decisões de Tribunais sejam anuladas nos recursos. Este fenómeno demonstra a incoerência do sistema e a ambiguidade das leis que permitem várias “leituras”.

Sabemos que as leis são elaboradas por Gabinetes de Advocacia cuja atividade se cruza com a política. É assim desenvolvida legislação ambígua que defende interesses.



• Reforma do sistema Judicial

Simplificar a legislação, eliminando todos os pontos ambíguos.

Redução do valor das taxas visando permitir e facilitar o acesso à Justiça.

Alocar os recursos humanos necessários ao bom funcionamento das Instituições por forma a não prejudicar as pessoas singulares e coletivas.

Reduzir e instituir prazos máximos para resolução dos processos judiciais em função da sua natureza, com vista a não criar prejuízo, sancionando os responsáveis pelo incumprimento dos mesmos, quer sejam Magistrados ou Advogados.

Extinção das “férias judiciais”, que são um entrave ao bom desenvolvimento da economia. Durante aqueles períodos, as instituições devem permanecer em funcionamento e assegurar o normal desenvolvimento da atividade Judicial, através da rotatividade de recursos humanos, suprimindo-se assim a suspensão dos prazos. 

Extinção da prescrição de processos, obrigando à resolução dos mesmos.

Limitar o número de recursos.

Todo o Advogado que, no âmbito de um processo, indique determinadas testemunhas e que no decorrer do julgamento prescinda de alguma das presentes, impossibilitando a inquirição, à parte contrária, relevante para a descoberta da verdade, a outra parte terá faculdade de poder inquirir a testemunha prescindida. Considerando que os Advogados são Administradores da Justiça, quando no exercício da atividade forem detetados atos intencionais, tais como prescindir de testemunhas por forma a ocultar provas e que de tal ato resulte prejuízo para a outra parte, pondo em causa o verdadeiro sentido de Justiça no seu todo, serão aplicadas sanções e penalizações imediatas em sede de julgamento. Será criada tabela de sanções e penalizações com critérios a definir.

Responsabilização civil por negligência e criminal por conduta dolosa dos Juízes (corrupção por exemplo). 

Lei igual para todos retirando as imunidades subjacentes às funções exercidas; por exemplo os cargos políticos. 

Aprovação de lei que revogue o contrato social com efeitos retroativos e regressivos, que ilibe os cidadãos pelas dívidas odiosas contraídas pelos sucessivos governos, responsabilizando diretamente e solidariamente todos os respetivos governantes e seus cúmplices.

Aprovação de legislação que proceda à reversão de todas as execuções hipotecárias que beneficiaram e beneficiam a Banca, quer diretamente, quer por intermédio do Estado.

Criminalizar, o enriquecimento ilícito, apurando o património e investigando a situação económica de todos os detentores e ex detentores de cargos políticos e administrativos, antes e após a sua passagem pelo aparelho do Estado, perseguindo, confiscando e punindo todos aqueles que fizeram fortuna de forma injustificada e adquiriram patrimónios de forma indevida.

Será criada legislação que visa interditar os Membros da Equipa de Gestão Parlamentar de virem a ocupar cargos em empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações pela Equipa de Gestão Parlamentar.




• Reabrir todos os processos duvidosos e os que tenham prescrevido, condenando efetivamente os crimes praticados

BPN > Exigir devolução do valor pago pelo Estado 
Freeport

terça-feira, 16 de julho de 2013

Neste momento só estão presas em Portugal duas pessoas por crimes de colarinho branco: Isaltino de Morais e Vale e Azevedo

Foto

Neste momento só estão presas em Portugal duas pessoas por crimes de colarinho branco: Isaltino de Morais e Vale e Azevedo. Onde está o resto? Os do BPN, do BPP, dos submarinos, das swaps, do monte branco, do apito dourado, da noite branca, etc, etc?... O que fazem os nossos procuradores e juízes?

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Camarate – testemunha vem lançar mais «achas« na fogueira do atentado



Camarate – testemunha vem lançar mais «achas« na fogueira do atentado

 http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/07/camarate-testemunha-vem-lancar-mais.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+NoVotemPensem+(N%C3%A3o+votem,+pensem.)


"Elza Simões, a ex-.mulher de Fernando Farinha Simões, o autor confesso do atentado de Camarate que vitimou Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, vai prestar, depoimento perante a comissão de inquérito parlamentar que investiga o crime.

PARA MELHOR ENTENDER ESTE ESCANDALO, LEIA TAMBÉM: 
Video da confissão de FFS.
Deputado reconhece Camarate como atentado e mau serviço da justiça
Testemunhas silenciadas estranhamente
Video também apagado, do cúmplice.

Como é possível??? Como podemos calar-nos? 
OS ASSASSINOS DE CAMARATE VÃO MORRER IMPUNES E RICOS,  POR ASSASSINAREM ALGUÉM QUE QUIS DEFENDER O INTERESSE NACIONAL , CAMARATE JÁ FOI RECONHECIDO COMO ATENTADO, MAS TODOS OS ENVOLVIDOS SE SAFARAM... QUE RAIO DE PORTUGUESES SOMOS NÓS? DEIXAMOS MATAR, CALAR OU ELIMINAR OS BONS E O INOCENTES E ELEGEMOS E ADORAMOS CRIMINOSOS? 
O mais grave problema dos portugueses e o que mais contribui para o caos do país, é a memória curta, pois pensam sempre que foi o actual governo que nos levou à crise e à escravidão e não conseguem perceber que este estado de caos que atingimos se deve a este tipo de portugueses, inertes, ignorantes, que assobiam para o lado sempre que deveriam estar atentos, ser severos e exigentes com os políticos e a justiça. Este artigo e este caso não são passado... São exemplos que no devem guiar e ensinar para o futuro. O passado mostra-nos que nós portugueses temos que mudar se queremos que os políticos mudem.... simples.
O passado mostra que a corrupção é de todos os partidos e não apenas do actual... só os que teimam em negar o óbvio e vivem na ignorância é que podem acreditar no contrário.

Elza foi testemunha presencial das conivências ao mais alto nível,com enfoque na CIA e militares portugueses, dos preparativos do atentado, e das horas seguintes em que o Cessna se despenhou em Camarate, tendo-se até deslocado na companhia de José Esteves (o outro cúmplice do crime) e Fernando Simões ao edifício da PJ na noite de 4 de Dezembro de 1980 – o dia do crime – data em que, segundo ela, Esteves terá ido procurar protecção junto do então responsável máximo da Polícia,Lencastre Bernardo. Curiosamente, José Esteves, nos anos que se seguiram, teve as «costas quentes» por parte da PJ, situação que nos últimos trempos se alterou, acusando agora a Polícia de ser conivente, relapsa e contumaz na investigação e encobrimento das exactas circunstâncias em que Sá Carneiro morreu e os motivos pelos quais foi assassinado. 

Mas atentemos no depoimento anteriormente tornado público por Elza Simões e que esta testemunha naturalmente irá relembrar amanhã perante os elementos da X Comissão de Inquérito da AR:
“Conheci o Fernando Farinha Simões (FFS) em 1975, no Hotel Sheraton, numa conferência que aí se realizou. Fui ao Hotel Sheraton a convite do Sr. Nick, que era ministro da Agricultura e Pesca da África do Sul. Aí conheci o FFS, que participava nessa conferência, e que referiu que vivia no Hotel Sheraton.

A partir daí fui várias vezes ao Hotel Sheraton para se encontrar com o FFS. Entre as pessoas que o FFS convivia nessa altura portugueses, americanos, africanos do sul e ingleses. Vivia contudo na Alameda Afonso Henriques nº7 (hoje nº13) 5ºEsq. Em 1976 FFS vem viver comigo para a Alameda Afonso Henriques, deixando assim o Hotel Sheraton. FFS vivei aqui entre 1976 e 1978, ano em que nasceu a nossa filha Iliana Oliveira Simões. Nesse ano fomos viver para Odivelas, na rua dos Lusíadas nº20, 2º andar que alugámos.Vivemos aqui entre 1978 e 1985.
FFS convivia com José Esteves, com o General Rovosco Vaz, Cor. Vinhas, etc.. Eu comecei a trabalhar no cabeleireiro Baeta, no Centro Comercial Alvalade, em 1975. O trabalho de FFS era de alguma forma misterioso, pois FFS nunca me dizia claramente o que fazia. Em 1980 fui com FFS á Av. Duque de Loulé, na parte de cima junto á zona da polícia Judiciária, onde FFS se encontra com 3 ou 4 homens, que me pareceram ser Americanos. FFS tinha combinado com estes senhores encontrarem-se ali, para depois irem em conjunto para a Embaixada dos EUA. Noutra ocasião, a irmã de uma colega minha do cabeleireiro Baeta, chamada Nena e que trabalhava na Embaixada dos EUA, ao ver FFS no cabeleireiro disse, que FFS tinha estado nessa manhã na Embaixada dos EUA.

Entre 1975 e 1978 o FFS, quase todos os dias combinava com colegas, como com o José Esteves, á minha frente para irem para a Embaixada dos EUA. O FFS saía de casa pelas 14 horas, e ia para a Embaixada. Fazia também muitas reuniões no Hotel Sheraton, segundo me contava. Pelo que eu ouvia, o trabalho de FFS era relacionado com serviços secretos, pois dispunham de armas, gramadas, etc.. No trabalho de FFS participavam estrangeiros nomeadamente americanos, alguns dos quais da Embaixada dos EUA, embora eu nunca tenha participado nessas reuniões. Nunca percebi muito bem do que falavam, pois normalmente o FFS falava em código.
O FFS disse-me contudo, já em 1975, que trabalhava para a CIA, e que cada estadia no Hotel Sheraton era paga pela CIA. Recebia normalmente em cada mês, ou de dois em dois meses, e pelo que eu percebia, era pago na Embaixada dos EUA. Viajava para Espanha onde fazia sempre grandes compras para mim e para a minha filha. Tinha um bom nível de vida, traduzido em bom vestuário, pagando as suas compras, em Lisboa, normalmente em US Dollares. As refeições de almoço e jantar eram quase sempre no Hotel Sheraton. Eu contudo nunca quis fazer muitas perguntas sobre estas suas actividades, pois tinha a noção que eram perigosas e muitas vezes ilegais. Tinha portanto medo e preferia não conhecer pormenores.

Em 1977 FFS combina, á minha frente em minha casa, com um colega, ao telefone, que se ia encontrar com Frank Carlucci, no Hotel Sheraton, pelas 15 horas. Para esta reunião, FFS vestiu-se de fato e gravata. Teve esta reunião pelas 15 ou 16 horas. Ao regressar a casa, não comentou o que havia falado nessa reunião.
Entre 1977 e 1980, FFS encontrou-se algumas vezes com Frank Carlucci, segundo eu ouvi em combinações que ele fazia ao telefone, em minha casa. Fiquei com a impressão que muitas das vezes que FFS ia á Embaixada era para falar com Frank Carlucci. Numa ocasião ouvi, de minha casa ao telefone, FFS pedir a Franck Carlucci um visto para um amigo português poder viajar para os EUA, o que Frank Carlucci resolveu. Uma das pessoas para quem FFS conseguiu um visto junto de Frank Carlucci, foi para Jorge Riviera, que era português.
Entre 1975 e 1985 FFS viveu sempre comigo, em Portugal, embora tenha viajado sem mim para países como Inglaterra, Brasil, Colômbia e EUA. Viajava normalmente durante 2 a 4 semanas. Julgo que estas viagens eram pagas pela CIA. Uma dessas vezes FFS foi buscar os bilhetes á embaixada dos EUA. Julgo que na viajem que FFS fez a Londres, pelas descrições que hoje tenho, que FFS viajou acompanhado de Lee Rodrigues.

Em Novembro o FFS marcou um encontro na Av. De Roma, junto ao Teatro Maria Matos. O FFS conduzia o carro, eu saí em frente do Teatro Maria Matos, pelas 15:30 horas, tendo eu ido a pé para o centro comercial de Alvalade. A pessoa com quem FFS se encontrou era molhe, tipo indiano, alto e forte, com leve barriga, de 30 e poucos anos, que hoje acho que é o Sr. Lee Rodrigues. FFS ficou lá a falar com ele.
Em Novembro de 1980 FFS e José Esteves começaram a viver quase sempre em permanente contacto. Nesse mês José Esteves passou a jantar normalmente em minha casa, muitas com a Gina, que era a namorada de José Esteves. FFS começou a falar muitas vezes com José Esteves, normalmente em código. Fiquei claramente com a ideia que estavam a organizar algo em comum. FFS estava então particularmente nervoso, tendo uma tosse nervosa.

Uns dias antes de 4 de Dezembro, o José Esteves disse, em minha casa, depois de jantar, á Gina para ir para casa limpar a marquise, porque no dia seguinte ia a mulher da limpeza limpar a sua casa, para ela não ver o que estava na marquise, pois a marquise tinha pólvora e resíduos de materiais explosivos. Estes materiais tinham sido comprados por José Esteves numa drogaria do Cacém. Para esse efeito, José Esteves sai com FFS e com a Gina num carro de minha casa, e deixa a Gina em sua casa no Cacém, seguindo depois com FFS para Lisboa.
 No dia 4 de Dezembro, José Esteves aparece no Cabeleireiro Baeta pelas 20:30 horas, muito nervoso. O José Esteves pediu-me umas moedas para falar ao telefone público para casa do pai do FFS. Mais tarde aparece também lá o FFS, que foi buscar a minha filha na casa dos pais do FFS. José Esteves comenta então para FFS, muito nervoso, “ que tinham virado churrasco”. Pelas 22 horas saí com FFS e José Esteves para minha casa. Nem FFS nem José Esteves me comentaram o que tinha sucedido, mas tanto um como o outro, estavam muito nervosos e apreensivos. Ouviam as notícias da queda do avião na televisão, de uma forma atenta e com um ar comprometido. Comentavam entre eles as notícias num idioma que eu não percebia, José Esteves fez então um telefonema de minha casa para um militar.

Pela 1 hora da manhã José Esteves e FFS saem de casa, no carro do José Esteves. Eu fiquei em casa, FFS regressou passado aproximadamente uma hora, não comentou nada comigo, José Esteves não regressou.
Passado alguns dias perguntei a FFS se tinha sido José Esteves a fazer a bomba desse atentado, ao que o FFS respondeu que sim. FFS disse que foi o João Pedro Dias arranjou uma farda de piloto para o Lee Rodrigues para poder entrar no aeroporto. Perguntei a FFS quem deu ordem para este atentado, ao que FFS me disse que a ordem tinha vindo de fora de Portugal.

Nos dias seguintes ao atentado reparava que tanto FFS como José Esteves andavam apreensivos com as possíveis consequências, temendo que alguma coisa lhes pudesse suceder.
Nos dias seguintes ao atentado, José Esteves passa a vir menos vezes a minha casa. Mas continuava a falar com FFS, com quem se encontrava frequentemente.
Passado cerca de um mês do atentado, José Esteves, em minha casa, refere a FFS que tem estado várias vezes em contacto com um militar, tanto pelo telefone, como pessoalmente, a quem pediu protecção por causa deste atentado. Esse militar com quem falava frequentemente, estava ao corrente do que tinha sucedido em Camarate, através, pelo menos, de José Esteves, José Esteves refere então estar mais tranquilo, pois esse militar lhe disse que o protegeria. Pelo que sei hoje, julgo que esse militar era o Cor. Lencastre Bernardo. Sei contudo que José Esteves falava também pelo telefone, de minha casa para outra pessoa, para o proteger deste assunto, que tinha um sotaque do norte de Portugal.

Depois José Esteves deixou de aparecer em minha casa, pois apesar desse contacto com o militar, tinha sempre medo de ser preso, como referiu frequentemente a FFS. Deixou inclusivamente de viv er no Cacém, passando a estar em parte incerta.

Em 1985, o FFS disse-me que o José Esteves tinha recebido uma ordem para sair de Portugal, porque se estava a falar muito de Camarate. Com efeito José Esteves é então informado de que corre perigo de ser preso por causa de Camarate, como ele próprio me referiu, e FFS confirmou. As comissões de Inquérito Parlamentares sobre Camarate também estavam a falar cada vez mais neste assunto e de José Esteves. Foi para o Brasil via Madrid. Eu e o FFS fomos também para o Brasil, pouco tempo depois do José Esteves. No Brasil FFS comentou-me que José Esteves estava no Brasil por causa de Camarate.

No Brasil vivia um pouco assustada pela vida que FFS levava, pelo que nunca lhe perguntei como é que ele ganhava a vida. Via contudo que FFS tinha frequentemente US Dollares no bolso. Sei contudo que continuava a trabalhar para os americanos da embaixada dos EUA em Lisboa, pois de nossa casa falava com eles ao telefone. FFS vem contudo várias vezes a Lisboa, enquanto eu fico no Brasil, em Santa Catarina. FFS vai também muitas vezes ao Rio de Janeiro.

Voltei para Portugal em 1994, quando FFS já estava a viver novamente em Portugal. Trabalhei no cabeleireiro Isabel Queiroz do Vale, e mais tarde no Cabeleireiro Marina Cruz. Falei sobre Camarate com Augusto Cid e também com Pedro Amaral da PJ. Pedro Amaral referiu-me contudo não querer falar sobre Camarate, pois tinha sido muito prejudicado por este assunto. FFS foi preso em 1995, acusado de tráfego de droga. Por outro lado, não sabia do paradeiro de José Esteves, e não o voltei a encontrar. Só o voltei a ver no lançamento do livro da Inês Serra Lopes.

Aproximadamente em 1996, fui á Comissão de Inquérito Parlamentar sobre Camarate, onde contei tudo o que sabia sobre Camarate, menos a ligação de FFS á Embaixada americana e á CIA. Não falei porque tinha medo de prejudicar o FFS e de que alguma coisa me pudesse suceder, pois a CIA era muito poderosa e perigosa, e FFS estando preso, não me podia defender.

Depois desta minha intervenção na Assembleia da República, passei a andar com a protecção de dois polícias, durante seis meses. Apesar disso, um dia o meu carro foi roubado, durante 15 dias, até ser encontrado no Cacém. Aparece com papagaios dentro do carro, com muitas penas, o que eu associei desde logo a José Esteves, pois nessa altura criava papagaios em casa. Foi uma forma de José Esteves me mostrar que não gostou que eu tivesse ido falar sobre Camarate á Assembleia da República. José Esteves disse-me, mais tarde, que nunca pensou que eu alguma vez contasse o que sabia sobre Camarate.

Também depois da minha ida á Assembleia da República, fui uma vez aos Serviços de Estrangeiros e Fronteira, na Av. António Augusto Aguiar, para renovar o meu visto, que era dirigido pelo Cor. Lencastre Bernardo. Surpreendentemente fui obrigada a esperar cerca de 3 horas sem justificação, pois estava totalmente legal em Portugal. Liguei para o Inspector Pedro Amaral por causa desta situação, e pouco tempo depois o assunto foi resolvido e pude sair. Não tive dúvidas que essa demora, injustificada, de mais de três horas foi provocada por Lencastre Bernardo, como retaliação da minha ida á Assembleia da República, onde falei sobre ele. A minha ida a este Serviço era muito simples, e por isso, embora não possa provar, não tenho dúvidas que foi uma retaliação de Lencastre Bernardo, que Pedro Amaral já me tinha dito tratar-se de uma pessoa perigosa.” FONTE

PARA COMPLETAR ESTE CASO, LEIA TAMBÉM: 
Video da confissão de FFS.
Deputado reconhece Camarate como atentado e mau serviço da justiça
Testemunhas silenciadas estranhamente
Video também apagado, do cúmplice.

Como é possível??? Como podemos calar-nos


ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/07/camarate-testemunha-vem-lancar-mais.html#ixzz2Z6QiPsvy

quinta-feira, 6 de junho de 2013

JUSTIÇA CEGA

http://www.rtp.pt/play/p761/e119582/justica-cega

Justiça Cega?

Justiça Cega? Primeira Emissão: 05 Jun 2013
Duração: 55m
Classificação:


terça-feira, 4 de junho de 2013

FALSO ADVOGADOS FARNCÊS...E EM PORTUGAL?

EM FRANÇA, UM FALSO ADVOGADO CONSEGUE ENGANAR O SISTEMA DURANTE 3/4 ANOSD. SIGNIFICA QUE O SISTEMA ESTA ENFERRUJADO....MAS EM PORTUGAL SÃO ÀS CENTENAS: O SISTEMA ESTÁ PODRE DE MADURO
http://www.leparisien.fr/seine-et-marne-77/le-soi-disant-avocat-ecroue-pour-escroquerie-04-06-2013-2864153.php











Le soi-disant avocat écroué pour escroquerie

Frauduleusement inscrit au barreau de Melun, l’intéressé est poursuivi pour escroquerie, blanchiment, fraude fiscale, faux et usage de faux.Avec Philippe Maurice, on n’y a vu que du feu… ou un écran de fumée. Les avocats, le bâtonnier, les , la police et ses très nombreux clients. Tous ont cru en lui. C’est vrai qu’il présentait bien. Affable et sympathique à souhait, un  apparemment comme un autre, respectable et respectueux. Sauf que tout cela n’était que de la poudre aux yeux. 

« Maître Philippe Maurice, avocat à la cour », comme le mentionne une plaque de cuivre gravée à l’entrée de la résidence où il avait basé son cabinet (lire le témoignage ci-dessous), a grugé le barreau de Melun. Il a présenté des diplômes mais pas d’attestations de moralité. « Les documents sont en d’acheminement », a-t-il expliqué lors de son inscription au barreau. Car le pompon, c’est qu’il a été inscrit. Et s’est ainsi fait passer aux yeux de tous pour un avocat pendant trois-quatre ans.

Mais les doutes et les plaintes de certains de ses clients sont remontés jusqu’à l’ordre des avocats. Et la sanction est tombée : « Il a fait l’objet d’une suspension administrative », précise le bâtonnier melunais, Jérôme Bourricard, tout en indiquant « qu’aujourd’hui, sur le plan pénal, l’affaire est à l’instruction. »

Le comble dans cette affaire, c’est qu’il a continué d’exercer en tant qu’avocat alors qu’il était suspendu depuis au moins un an. Avec un aplomb et un culot monstre, il a revêtu la robe et exercé le métier dans les différentes juridictions en France, notamment à Lyon et en région parisienne. Un juge qui le savait suspendu l’a même vu, à sa grande surprise, venir à l’issue d’une interpellation assister l’un de ses clients. Il a été débarqué sur le champ.

Le soi-disant avocat est écroué à Fleury-Mérogis. Toutes ses victimes, nombreuses et réparties dans tout l’Hexagone, ne sont pas encore recensées. Philippe Maurice pourra se vanter d’avoir donné du fil à retordre aux enquêteurs. Pour arriver à coincer le personnage, il aura fallu plus d’un an et demi d’investigations aux enquêteurs de la police judiciaire et du groupement d’intervention régional (GIR) mettant en œuvre des moyens policiers, militaires, douaniers, fiscaux, administratifs.

Déjà condamné pour des faits similaires

C’est effectivement en septembre 2011 que l’enquête démarre. En accumulant les preuves, les enquêteurs réussissent à découvrir un système d’escroquerie sophistiqué impliquant de la fraude fiscale, des faux en écriture, publics et privés, et usage de faux. Le 21 mai, il est finalement interpellé avec trois complices qui appartiennent à son milieu familial. L’un d’entre eux lui servait pour rabattre les victimes. A la suite de son placement en garde à vue, le procureur de Melun, Bruno Dalles, a ouvert une information judiciaire le 24 mai.

Dès lors les choses s’accélèrent et Philippe Maurice est mis en examen pour escroquerie mais également pour exercice illégal de la profession d’avocat. Il est écroué de même que sa principale complice. Un autre homme est également impliqué dans l’affaire. Il est actuellement placé sous contrôle judiciaire.

En fouillant dans le passé de Philippe Maurice, les enquêteurs s’aperçoivent qu’il a déjà été mis en cause dans des procédures en région lyonnaise et en banlieue parisienne, en 2010 et 2011 pour abus de confiance et abus de biens sociaux. Il a même été condamné à des peines de deux ans de prison dont un an avec sursis pour une affaire et pour la seconde à neuf mois de prison avec sursis et mise à l’épreuve.

En disséquant son système de fraude très élaboré, les enquêteurs se sont aperçus qu’il concernait principalement des opérations immobilières entraînant un blanchiment d’argent vers la Belgique, l’Allemagne mais aussi Singapour grâce à des sociétés écran. A cela s’ajoutait aussi un système de vente de diamants à Anvers. Dans quelles conditions? Philippe Maurice ne s’est pas encore expliqué. L’instruction de l’affaire devrait pouvoir apporter des réponses et peut-être même révéler des surprises car rien ne semblait pouvoir l’arrêter.