Quarta-feira, 17 de Abril de 2013
HÁ JUÍZES QUE NÃO CONSEGUEM SER IRRESPONSÁVEIS...
Os juízes devem, segundo o quadro jurídico-político do momento histórico em que se vive, apenas obediência à Lei e à sua Consciência.
Qualquer pessoa de boa-fé estará de acordo com esta afirmação.
Porém, não é qualquer um que ocupe a função de juiz que o consegue fazer.
Para obedecer apenas à Lei e à sua consciência, um ser humano precisa de todo um processo alquímico interior – num mundo em que a informação circula à velocidade da luz e em que as pressões de valores e factos dos mais diversos, díspares e contraditórios bombardeiam qualquer um, todos os dias e a toda a hora – que lhe permita solidificar uma consciência pura, única e irrepetível, dentro de si, qual carapaça indestrutível e inabalável, para uma tomada de decisão justa.
Só duas coisas podem/devem influenciar a decisão de qualquer juiz: os Factos apreciados segundo a Lei e a obediência a esta e seus valores. O resto será a sua consciência, pura e justa e assim definida, a decidir.
Encontram-se verdadeiros Magistrados Judiciais que assim actuam e que assim são.
Mas encontramos muitos outros sem essa “força” de consciência pura, única, indestrutível e inabalável, porque justa.
Quando um verdadeiro juiz actua assim e apenas com a sua consciência e de acordo com a Lei e seus valores, torna-se, necessariamente, irresponsável pelas suas decisões e é “isso” que a Lei consagra.
Não poderia ser de outra maneira, sob pena de a sociedade não querer juízes verdadeiros, mas marionetas.
Mas há muitos “juízes” que não têm tal consciência desenvolvida a tal grau e deixam-se influenciar por muitos outros factores para além dos Factos e da Lei e seus valores. Normalmente, estes são “aculturados” e /ou “formatados”.
E são os que mais reivindicam a sua “irresponsabilidade”.
São presas de “valores” que não interiorizaram nem mastigaram numa sua consciência pura e incorrupta e são passíveis das maiores influências externas.
Por isso, embora reivindiquem a irresponsabilidade do estatuto, não a merecem.
Não são “alquimistas” da sua consciência de modo a torná-la pura o suficiente para a irresponsabilidade.
Porque a irresponsabilidade é um estatuto que é, antes de legal, da própria consciência pura.
Porque a consciência pura não viola a Lei; como assim, a consciência pura não necessita de controle por outros meios, designadamente legais.
Mas note-se que a consciência pura de um juiz deve interiorizar a Lei e seus valores e fazer justiça dentro de tais valores legais, com respeito pela Ética normativa do momento histórico em que se vive.
Porque o juiz que merece a irresponsabilidade será sempre uma vítima de injustiça se o considerarem responsável.
Ao contrário, precisamente, dos juízes que não merecem o estatuto de irresponsabilidade.
Infelizmente, ainda há muitos juízes que não conseguem ser irresponsáveis.
E onde estão as consciências puras e justas para saberem quem são os juízes responsáveis e os irresponsáveis?

Como cidadãos, somos portadores de direitos, liberdades e garantias, universalmente consagrados na ‘’Declaração Universal dos Dureitos do Homem’’ e estabelecidos no regulamento jurídico interno de qualquer Estado de Direito democrático. O artigo 21º (Direito de resistência) da CRP, confere e assegura a todos os cidadãos o direito de resistir, mesmo pela força, a qualquer ordem que ofenda esses mesmos direitos, e é com base nesse direito, que lutamos por um objetivo (benfício) comum que nos foi obstruído e ‘devassado’, e estamos numa ‘’guerra’ jurídica que queremos vencer… por uma questão de honra e de justiça!
ResponderEliminarRaul Caldeira, há anos que me bato por este direito 21.º e pelos direitos consagrados no artigo 37º e 52º da Constituição. Tenho sido assediado com queixas-crime movidas contra mim por advogados da Covilhã por lutar por estes direitos...Há conluios judiciais incríveis. Neste Momento estou a preparar um Requête ao TEDH. Temos de organizar-nos em estrutura associativa para sermos mais eficazes nesta batalha. Estou disponível para a organização, a resistência e a luta activa contra um dos maiores males da democracia: Um sistema judicial corrupto e injusto. O cidadão é abusado e intimidado pelos tribunais e por muitos advogados que se acham os donos do sistema... A maioria dos advogados cobra o que lhes apetece e fazem o que lhes parece. Não existe um real sistema de conexão de honorários que permita aos cidadãos saberem com que linhas se cosem em matéria de honorários com os advogados... O estatuto da Ordem é cooperativista. etc. Defendo o real si tema judiciário justo e participativo, sob um real controle da cidadania. A justiça é do Povo soberano não pertence ao establishment judiciário.
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ResponderEliminarAmigo entre em contato para:
ResponderEliminarinjusto@sapo.pt
raulcaldeira@hotmail.com
918861105
963348621
Precisamos falar com urgência!
Injustiçados Unidos.
Raul Caldeira
Raul,
ResponderEliminarGrato pelo convite.
Neste preciso momento estou assoberbado com solicitações para responder a a pedidos urgentes que se prendem com respostas a processos, entre eles um que deve ser apresentado no TEDH até dia 24.04.2013. Logo que possa entrarei em contacto com o Raul. o Meu mail serra.reis@gmail.com tel. 965720005. José Serra dos Reis