PARTICIPAÇÃO CONTRA ADVOGADO
O Ministério Público (MP) pretende que seja feita uma participação à Ordem dos Advogados contra o causídico Pereira da Silva, defensor de um dos arguidos do Brigada de Trânsito de Albufeira, devido a declarações prestadas à comunicação social.
Na sessão de ontem do Julgamento, o MP considerou que advogado revela um comportamento "eventualmente susceptível de violar as obrigações deontológicas" da profissão, ao falar "sobre questões pertinentes aos autos". Assim, foi requerido ao tribunal a obtenção de entrevistas dadas por Pereira da Silva às televisões, por forma a remeter a participação à Ordem.
O tribunal considerou que o causídico fez "imputações menos abonatórias para certas pessoas e instituições e, mais, acusações de cariz criminal", pelo que vai dar conhecimento do que foi dito aos visados e à Procuradoria da República, aos Comandos da GNR e da BT e à Direcção Nacional da PJ.
Por outro lado, o MP não detectou indícios de crime nos alegados perdões a multas relativos a figuras importantes que o advogado denunciou, manifestando-se contra a junção ao processo de documentos por ele apresentados e sugerindo que seja feita "em sede própria uma queixa".
O tribunal considerou que o causídico fez "imputações menos abonatórias para certas pessoas e instituições e, mais, acusações de cariz criminal", pelo que vai dar conhecimento do que foi dito aos visados e à Procuradoria da República, aos Comandos da GNR e da BT e à Direcção Nacional da PJ.
Por outro lado, o MP não detectou indícios de crime nos alegados perdões a multas relativos a figuras importantes que o advogado denunciou, manifestando-se contra a junção ao processo de documentos por ele apresentados e sugerindo que seja feita "em sede própria uma queixa".
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